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Ele estava apenas dormindo como sempre no convés do Sunny, e quando abriu os olhos, estava deitado em uma cama em um quarto estranho com o cozinheiro sentado em seu colo. Foi tão repentino que ele rapidamente se afastou, derrubando o loiro de costas na cama.
"O que há de errado, marimo?" Sanji resmungou, ajoelhando-se na cama, com uma leve carranca em seu rosto.
Zoro encontrou-se perdido em seus próprios pensamentos diante da visão inusitada do cozinheiro pervertido. Ele poderia imaginar-se em inúmeras situações inesperadas, mas nunca em uma onde Sanji estaria de joelhos diante de sua pessoa, usando nada além de sua usual camisa azul e um par de meias; ele podia ver a pele exposta de suas pernas grossas e pálidas, tão lindas e atraentes para ele, mas tão mortais para os inimigos; e suas coxas totalmente lisas enquanto os pelos só se encontravam em suas canelas... Uma onda forte, cheia do desejo, fez suas mãos coçarem para vagar por aqueles membros poderosos. Ele as fecha em punhos firmes na tentativa de se conter.
Diante de seu olhar perdido, Sanji pousou uma mão em sua coxa ainda coberta por sua calça; sua camisa a muito perdida em algum lugar daquele quarto. A respiração se contraiu ao sentir a preciosa mão dele deslizar em sua coxa carinhosamente lhe dando leves apertos.
"Eu te assustei?" Sanji soltou uma risadinha divertida com sua própria pergunta e Zoro tremeu ao gesto tão adorável. Era surpreendente vê-lo tão dócil. Principalmente na sua frente. Seu pau pulsou, endurecendo-se no aperto da cueca.
"Você nunca me assustaria, Cook..." Engoliu a seco, sua voz tremeu e um friozinho passou em sua barriga. Seus desejos adormecidos começavam a perturbar lhe para que os realizasse logo. Caramba! Deveria estar nítido o quanto ele quer aquele loiro idiota de sobrancelhas encaracolados. O quanto quer tomá-lo para si, fazê-lo totalmente seu, preenchê-lo tão bem a ponto de fazê-lo chorar de satisfação. Mas aquilo tudo parecia tão irreal e impossível: o mulherengo que sempre se irritou com sua presença, bem ali, pronto para ele... Aquilo não poderia passar de um sonho.
"Eu sei" Sanji respondeu a sua afirmação jogando-se nele, abraçando seu pescoço e colando seus corpos.
"Vamos fazer amor, Zoro~ Tudo parece um sonho e eu quero aproveitar bem antes de acordar." Ele cantarolou em um sussurro antes de pegar os lábios opostos com os seus. Zoro petrificou-se com a ação; a língua aveludada de Sanji deslizando em sua boca parecia o começo e o fim do mundo, tão quente e úmida; tão boa para ele.
Hesitando um pouco, segurou a cintura do loiro, sendo pego de surpresa com o quanto era fina em suas mãos fortes.
"Eu posso mesmo?"
Sanji parou de beijá-lo com sua pergunta repentina, tão zonzo quanto ele.
"O que...?"
A voz cheia de manha penetrou seus ouvidos. Zoro fechou os olhos enquanto escondia o rosto no pescoço dele, todos os seus pelos se arrepiando.
"Eu posso... Ter você aqui? Te foder. Te amar e te fazer só meu..." Zoro aumenta seu aperto na cintura alheia, intensificando e massageando com firmeza. Ele se envolveu tão rápido no prazer de ter o cozinheiro em seus braços que não suportaria nem imaginar a possibilidade de ele desaparecer em um piscar de olhos e tudo ser uma ilusão. Mas então Sanji o abraça com mais força, entrelaçando suas pernas em seus quadris dessa vez, e tudo parece real demais. É como uma montanha russa oscilando entre realidade e sonho.
"Seu marimo idiota! Eu já sou seu por inteiro. Mas acho que você precisa de um pouco mais de demonstração, não é?"
Zoro afunda seu nariz no pescoço do loiro, colando ainda mais seus corpos. Um choque sobe por ambas as espinhas, os fazendo arquear as costas e seus peitos se pressionarem deliciosamente; um som profundo de prazer saiu de suas gargantas e sentiram um ao outro tremer. Sanji se esfrega contra Zoro e é tão intenso... Tão bom, que ele choraminga.
"Tire as calças, Zoro."
Zoro prontamente obedece ao comando ofegante de Sanji. O pau do loiro se aconchega contra sua barriga e o contato é divino. Seu próprio pau se deleita perfeitamente no calor das nádegas volumosas do outro, ansiado afundar-se dentro dele e ser comprimido por suas paredes internas até alcançar a explosão final do prazer.
Zoro ainda não conseguia acreditar fielmente no que estava vivenciando, mas entregou-se às suas vontades. Iria aproveitar ao máximo mesmo que não passasse de uma miragem, uma peça pregada pela vida, em sua cabeça. Logo ele acordará, ele tem certeza disso, e não quer se arrepender de não ter desfrutado do que tanto queria.
Foi um momento mágico. Uma noite magnífica. Ele e Sanji se enroscaram nos lençóis, tornaram-se um só, conectados pelo desejo carnal até que o cansaço os embalou e o sono os dominou.
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Quando Zoro acordou, ele viu que tudo realmente não havia passado de um sonho, e se sentiu decepcionado por isso.
O restante do dia passou como de costume no Sunny, mas o calor do corpo de Sanji no seu ainda estava presente e ele se sentia com a necessidade de tê-lo outra vez em seus braços. Mas na realidade, dessa vez
Então a noite chegou com um toque especial: a lua estava enorme no céu, seu brilho prateado fazendo a água do mar reluzir e as estrelas cintilavam como nunca. Quando todos estavam dormindo, Zoro acordou sentindo a falta de Sanji no dormitório. Seu peito tremeu com a ausência alheia, o calor aquecendo suas bochechas ao lembrar do sonho tão vivido que teve com ele, no entanto.
Estava se ficando sufocante ali, então resolveu sair para fora para esfriar o corpo, mas em maior parte, para encontrar Sanji; o avistou apoiado na proa, fumando um cigarro como sempre. Ele parecia tão distraído enquanto olhava para o alto; provavelmente para a lua. Tão belo...
Zoro não se importou se seria um momento importuno e se aproximou. As bochechas de Sanji estavam levemente avermelhadas, notou, e seus cabelos esvoaçavam com a leve brisa. Ele ficou parado, olhando para o loiro ainda mantendo sua atenção fiel à lua.
"O que quer, marimo?"
O questionamento não soou irritado como Zoro esperava. Isso lhe deu um pouco de esperança.
"Eu... Tive um sonho..." Criou coragem para falar. Sanji quase se engasgou com a fumaça de seu cigarro.
"O que seus sonhos têm a ver comigo?" Soou meio nervoso, não passando despercebida por Zoro, que não sabia se considerava uma reação boa ou ruim.
"Você está na maioria deles, então tem tudo a ver." Isso foi como uma fodida declaração mal pensada.
O silêncio mortificante bateu forte contra os dois e tanto Sanji quanto Zoro pareciam aflitos. Apesar de estar nervoso e meio envergonhado, Zoro continuou:
"Esse em particular foi bem mais..."
Sanji o interrompe com voz trêmula e respiração pesada. Ele está olhando no fundo de seus olhos e seu rosto está tão vermelho quanto antes, o rubor indo até a ponta de suas orelhas:
"Por que diabos você vai me falar sobre seu sonho?"
"Porque eu quero que saiba que gosto de você. Eu vim até aqui por causa deste maldito sonho. Era tão real e do nada se tornou uma mera fantasia. Isso me fez ver o quão frustrante é ter você tão perto, mas tão longe ao mesmo tempo. O que eu tanto desejo está bem na minha frente e ainda assim eu não posso pegar. Isso é irritante pra caralho!"
"Eu também sonhei com você." Sanji começa, tão baixo e tímido, que se não fosse pelo silêncio da noite, Zoro não teria ouvido. Seu coração está a mil com as palavras de Zoro. — Eu estava ajoelhado na sua frente, pronto para te receber. Você parecia atordoado, mas então me pegou em seus braços e eu me entreguei aquela ilusão. Me arrependeria se não o fizesse, sabendo que jamais iria acontecer de verdade.
Zoro não deixou de perceber que era o mesmo sonho que o seu. Era assim como Robin havia falado uma vez. Sobre sonhos conectados...
"Estou aqui, e posso pegar você agora. Me deixe fazer." Zoro agarra as mãos de Sanji, as beija e o olha nos olhos, cheio de amor e desejo.
"Por favor..." Sanji choraminga, entregando-se aos braços de Zoro.
Zoro não perdeu tempo ao pegá-lo em seu colo e sentar-se ali mesmo com ele, no gramado do convés. Inclinou então o rosto em sua direção e os olhos de Sanji brilharam como as estrelas, esperando ansiosamente sua investida. Suas mãos foram de encontro ao rosto do esverdeado, acariciando suas bochechas delicadamente. Seus rostos se aproximavam cada vez mais, sem pressa. Trocaram um singelo sorriso e então Zoro começa a beijá-lo; primeiro no pescoço, deixando sua marca em forma de chupões e mordidas não muito fortes, para não o machucar, mas o suficiente para ficar marcado por um certo tempo; seguiu pela lateral de seu rosto até alcançar seu ouvido, onde sussurrou sensualmente:
"Pensei tanto em você... Esperei tanto por isso." E deixou uma mordidinha em seu lóbulo.
"É mesmo?" Sanji ofegou, dando uma rebolada em seu colo. "Eu também. A ponto de sonhar com isso."
Sanji segurou novamente o rosto do outro para que se olhassem. Olhos cheios de um desejo intenso se encaram. O calor já se mostrava presente entre seus corpos, ameaçando a brisa fria da noite.
"Porra, Cook!"
Sem mais delongas, iniciaram um osculo profundo, chupando e mordiscando lábios. Suas línguas se enroscaram em uma dança desgovernada e sedenta. Zoro apertava a cintura de Sanji, o fazendo rebolar em seu colo, lhe dando arrepios mais que bem-vindos; e Sanji apertava os cabelos da nuca de Zoro, o puxando para mais perto, afogando-se em seus lábios suculentos.
Era quase como uma competição sobre quem dava mais prazer ao outro, mas eles não estavam focados nisso, no entanto. O intuito era aproveitar ao máximo, o tempo não parava, embora quela não fosse a única oportunidade para desfrutarem de seu amor.
Zoro deitou o cozinheiro no gramado e deslizou suas mãos pela camisa dele antes de arruiná-la ao abri-la, fazendo os botões saltarem para o chão; Sanji bufou contra seus lábios, mas não interrompeu seus movimentos; sua camisa ficaria para depois. Ele estremeceu com a brisa fria que acariciou seu troco despido. Zoro continuou com seu trabalho, inclinando-se para lamber seu peito nu até sua língua encontrar um de seus mamilos e seus lábios passar a chupá-lo enquanto uma mão apertava o outro com gosto. A outra mão desabotoou e adentrou sua calça por trás, apalpando a bunda rechonchuda e macia, arrancando um arfar de sua garganta. O frio foi afugentado pelo calor de seus corpos cheios de luxuria.
Zoro afastou-se por um instante para livrar-se de suas roupas. Sanji choramingou com o pequeno distanciamento, mas logo o marimo retornou para ele, arrancando as calças de seu corpo, deixando ambos os nus sob as estrelas. Zoro mal o deixou respirar, iniciando uma trilha de beijos pelo seu tronco, descendo para a pélvis, fazendo questão de deixar marcas ali, vendo o loiro se contorcer e se contrair quando aproveitou para segurar seu pênis. Sanji gemeu profundamente com a sensibilidade em todo o seu ser. Zoro o acariciou, lambuzando seus dedos com a umidade de seu pau antes de levá-los à sua entrada, enfiando um lentamente. Mais gemidos deixaram sua boca e suas costas arquearam em um arco perfeito. Mais um dedo entra e ele tenta conter o choro, não por causa de dor, mas pela pressão prazerosa. É tão delicioso que ele quer chorar. Seus olhos enchem de lagrimas e Zoro para preocupado.
"Estou te machucando?"
"Não..." Sanji balança a cabeça em negação "Apenas... É muito bom. Céus! É bom demais. Tanto que... quero chorar! Argh!"
"Não se contenham, eu quero ouvir tudo!" Zoro respira pesadamente. "Mas se eu te machucar..."
"Eu sei, eu sei... Agora continue, por favor! Eu quero mais. Quero você dentro." Sanji grunhe, deixando as lágrimas molharem suas bochechas.
Zoro substitui seus dedos por seu cumprimento grosso e pulsante, entrando lentamente na cavidade apertada. Seu pau foi recebido pelo delicioso calor úmido das paredes internas com relutância, apesar do preparo. Sanji fungou um pouco incomodado pela invasão e Zoro parou para deixá-lo se acostumar.
Em poucos minutos, Zoro começou um vai e vem sem pressa, aconchegando-se entre as pernas de seu doce cozinheiro. Sanji chiava baixinho; olhos fechados, boca aberta e testa franzida mostravam o quanto estava apreciando a nova sensação.
Movimentos lentos e superficiais transformaram-se em estocadas fundas e fortes. Zoro acertou sua próstata de primeira, lhe arrancando um gemido estrangulado. Sanji rodeou o pescoço de Zoro com seus braços e o puxou para mais um beijo. Foi um beijo desajeitado, atrapalhado pelos movimentos de Zoro, mas ainda proveitoso.
Zoro sentiu necessidade de puxar Sanji para seu colo e assim o fez: ele se sentou, levando o cozinheiro junto. A nova posição fez seu pau adentrar mais fundo nele. Sanji jogou sua cabeça para traz à sua próstata ser moída pela cabeça gorda do pênis do marimo; uma sensação divina que lhe arrancou o folego ao gritar o nome de Zoro e Zoro choramingou seu nome quando sua entrada espremeu seu pau. Ambos se contorceram de prazer.
Sanji esperou nada para iniciar uma sequência viciante de quicadas e reboladas. Ele começou a salivar e sangue escorreu de seu nariz. Zoro riu maliciosamente, entoando o quão pervertido ele era. O pobre cozinheiro soluçou envergonhado, apoiando sua cabeça no ombro do espadachim. Zoro então aproveitou para dominar seus movimentos, segurando sua cintura e o fazendo sentar com mais força e rapidez. Sanji mordeu seu ombro e arranhou suas costas, seus gemidos sôfregos saindo um pouco altos demais. Zoro o acompanhou com arfares e gemidos igualmente altos. Ficaram tão inebriados que o volume do barulho deixou de importar.
Não se sabe quanto tempo se passou, os se chocavam em uma nova posição. De bruços, com sua bunda bem empinada para receber o marimo, Sanji se agarrava ao gramado verde e molhado da frieza noturna. Zoro, com as mãos firmes nos quadris opostos, o puxava contra seu caralho freneticamente; as nádegas branquinhas estavam avermelhadas de bater com força contra sua pélvis. Ondas de espasmos percorriam avassaladoramente os dois.
No dormitório, Usopp se tornou testemunha de todo o barulho imoral que vinha do convés. Tentou não surtar com o fato de que era as vozes de Sanji e Zoro, e que eram eles dois que estavam transando. Se mais algum de seus companheiros também estava ouvindo, não sabia. Ele só queria que acabasse logo para que ele pudesse dormir em paz.
Mas a noite havia apenas começado para o casal.